Porquê não usamos a nossa farmácia endógena?

Não sei se vocês sabem, mas temos uma “farmácia endógena” em nosso corpo, ou seja, o nosso corpo é capaz de produzir substâncias que podem modular e diminuir a dor.

O grande responsável por isso é o Exercício físico.

Quando associado a uma boa alimentação e algumas horas de sono (7 a 8 hs / dia), ele é capaz de:

1) Modular a DOR na região do córtex pré-frontal; hipocampo e lobo temporal)

2) Produzir mIocinas (hormônios vindos dos músculos), diminuíndo assim, os fatores inflamatórios e aumentando os fatores anti-inflamatórios.

3) Produzir hormônios endógenos: endorfinas, serotonina, ocitocina e dopamina, além endocanabinoides (canabinoides endogenos).

As miocinas são proteínas liberadas pelos músculos esqueléticos durante a contração muscular.

As miocinas são citocinas que são produzidas e secretadas pelo músculo em resposta ao estímulo das contrações, podendo agir localmente e/ou cair na circulação e influenciar outros tecidos distantes.

Existem mais de 650 tipos de miocinas, mas a ciência só conhece os benefícios de cerca de 5% destas proteínas.

Entre os efeitos positivos na saúde estão o controle e a prevenção de doenças como diabetes, câncer, demência, doenças autoimunes e doenças inflamatórias.

Para além dos benefícios na saúde física, as miocinas também protegem o cérebro, melhorando a cognição, o humor e o comportamento emocional.

Estimula a formação de novos neurônios e o aumento da plasticidade sináptica, os quais aumentam o aprendizado e a memória”.

Todo movimento conta!

“Para obter os benefícios das miocinas é preciso se mexer!

E qualquer movimento é melhor do que ficar parado.

Entretanto, o ideal é investir em atividades focadas no fortalecimento muscular, especialmente em treinos de força na academia e no Pilates.

A miocina mais comum é a IRISINA que, além de agir diretamente nos músculos promovendo aumento da massa magra, atua em órgãos como fígado, ossos, tecido adiposo e cérebro.

  • Então pessoal! Bora treinar!

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